As incitações homofóbicas escritas nas dependências da Universidade Federal de Uberlândia - UFU, denunciadas pela Associação Shama,na verdade consideradas pelo movimento LGBT de Uberlândia como a ponta de um iceberg já motivou inúmeras manifestações de indignação por parte da comunidade LGBT, e de heterossexuais não-homofóbicos dentro e fora do campus .
“Estamos aguardando providências da Reitoria e o movimento estudantil, que é a organização política mais sensível de todas as sociedades, está se organizando para o enfrentamento político e democrático contra estas idéias retrogradas”, declarou o presidente da Shama, Marcos André Martins.
O aluno de pós-graduação em gestão pública em saúde, Caio Augusto de Lima, associado da Shama informou que vários estudantes estão se reunindo para formar um Conselho LGBT na Universidade com a função de combate à discriminação e conscientização sobre a diversidade sexual na UFU. “Sabemos que o texto no banheiro é apenas a parte visível da realidade de que a academia não é sinônimo de vacina contra a homofobia”, afirmou Caio, detalhando que o Conselho deverá ter funções de divulgação e debate sobre direitos, exposição de materiais sobre diversidade sexual e LGBT em Feiras da Diversidade. Caio adiantou que os alunos que estão à frente deste movimento, além de convocar à comunidade acadêmica, estão firmando parcerias com entidades comprometidas com os direitos humanos, e de orientação sexual.
Entidades e alunos interessados em participar dessa frente de luta podem entrar em contanto com o aluno Caio Augusto de Lima por meio dos telefones 34-99961537 (Caio) ou 34-3210-2124 (Shama).
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